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Consumo de água em relação ao concelho de Serpa
O concelho de Serpa, composto por 7 freguesias, tem no total uma área geográfica de 1 103,7 Km2 e 15 623 habitantes (Fonte: Censos 2011).
O sistema de abastecimento de água do concelho de Serpa, divide-se em 6 zonas, de acordo com as diferentes origens:

· Serpa

· Pias

· Vila Nova de S. Bento,

· Vale de Vargo

· Enxoé (Stª Iria, Vales Mortos, A-do-Pinto e Brinches)

· Vila Verde de Ficalho

A água é de origem superficial (albufeira do Enxoé) e subterrânea (captações nas freguesias).
O Sistema de abastecimento de água é constituído por um conjunto de estruturas e equipamentos que asseguram a ligação hidráulica entre as diferentes origens de água e o utilizador final, garantindo o serviço de abastecimento de água potável a todo o concelho










Adaptado de: http://www.cm-serpa.pt/








Climatologia e Recursos Hídricos na região de

Serpa

Em termos climáticos a região de Serpa apresenta um clima mediterrâneo de características temperadas, por vezes com períodos plurianuais de seca. A temperatura média anual ronda os 16ºC e a precipitação média anual é de 497 mm/ano, o que representa praticamente menos 100 litros/m2/ano nesta região relativamente a Beja, afastada apenas 25 km para ocidente.
É característico um período quente e seco de 4 meses, entre Junho e Setembro em que praticamente não chove e um semestre húmido de Outubro a Março que concentra 75% da precipitação anual. 



Paisagem típica da Região de Serpa



Algumas dicas para poupar água

1- Não tome banhos de imersão e quando tomar banho de duche, desligue a água enquanto se ensaboa.
2- Lave os dentes com um copo de água ou então feche a torneira enquanto os escova.
3- Ao lavar a loiça, não deixe a água a correr. Encha o lava-loiças. Quando lavar a loiça numa máquina de lavar-loiça, espere até ter loiça suficiente para fazer uma máquina completa.
4- Tal como no exemplo anterior, ao lavar a roupa, deve sempre encher sempre a máquina e evitar fazer lavagens incompletas ou com meia carga.
5- Deve regar a relva ou flores do jardim à noite e não na hora de maior calor, caso contrário a água evaporará mais depressa.

Extraído de: http://www.cm-serpa.pt/



  Aspetos Geográficos
O concelho de Serpa, do distrito de Beja, localiza-se no Alentejo (NUT II), no Baixo Alentejo (NUT III). Ocupa uma área de 1106,5 km2 e abrange sete freguesias: Aldeia Nova de São Bento, Brinches, Pias, Salvador, Santa Maria, Vale de Vargo e Vila Verde de Ficalho.
O concelho encontra-se limitado a norte pelo concelho de Vidigueira, a nordeste por Moura, a oeste por Beja e a sul, a sudoeste por Mértola e a este por Espanha.

A sua morfologia é marcada pelas serras de Guadalupe (279 m), da Charneca (164 m), da Adiça (522 m) e de Ficalho (522 m).

O natural ou habitante de Serpa denomina-se Serpense.





Recursos Hídricos e Recursos Naturais

Em Serpa, como recursos hídricos podem referir-se o rio Guadiana, a ribeira do Chança, a ribeira de Limas, a ribeira de Vidigão e a ribeira de Enxoé.

As terras do concelho estão abrangidas pelo Parque Natural do Vale do Guadiana, que tem um elevado interesse faunístico, florístico, geomorfológico, paisagístico e histórico-cultural. Na área deste parque são de realçar outros recursos, como o rio Guadiana, o Pulo do Lobo, o centro histórico de Mértola, a mina de S. Domingos, o Pomarão e os moinhos de água e de vento. A área do parque é também denominada "troço médio do vale do Guadiana".




Fig.1 Mapa da área ambrangida pelo PNVG


Tipos de aquíferos



Definição: Aquíferos são formações que contêm água e que a podem ceder em quantidades economicamente aproveitáveis.
Aquífero livre (ou freático) - Aquífero que é limitado inferiormente por uma camada impermeável ou semipermeável que serve de base a uma zona superior, permeável, saturada em água que está à pressão atmosférica.
Aquífero semiconfinado – Aquífero cujo topo e/ou a base é constituída por um material não totalmente impermeável, permitindo uma circulação vertical de água, muito lenta, que possibilita a sua alimentação.
Aquífero confinado – Aquífero que é limitado, no topo e na base, por formações impermeáveis. Toda a espessura do aquífero está saturada de água e a pressão no seu interior é superior à pressão atmosférica.

   
   Em função dos tipos litológicos que constituem o suporte dos aquíferos, dizem-se:
    Aquíferos Porosos - Os aquíferos onde a água circula através dos espaços vazios (poros) entre os grãos que compõem as rochas (ex. rochas detríticas). 
     

Aquífero Poroso

   
    Aquíferos Fracturados – Os aquíferos onde a água circula ao longo de fendas, fracturas, falhas ou outras descontinuidades, em rochas ígneas e metamórficas.
Aquíferos Fracturados

      Aquíferos Cársicos – Os aquíferos onde a água circula em cavidades originadas por dissolução de calcários e dolomitos (e mais raramente de gesso e sal gema). A dissolução acontece por infiltração das águas pluviais ao longo de fendas ou outras aberturas, onde circulam, alargando-as constantemente, o que contribui para o aumento da circulação subterrânea e para a contínua intensificação deste processo.



Aquíferos Cársicos









Ciclo da água


      A água circula continuamente na Natureza, podendo passar pelos seus diferentes estados físicos: O estado sólido, o líquido e o gasoso.






    Devido ao calor do sol a água dos oceanos mares, rios e lagos a água passa lentamente do estado líquido para o estado gasoso, isto é evapora-se e vai para a atmosfera. O vapor de água na atmosfera arrefece e condensa-se, isto é, transforma-se em pequenas gotas de água, formando as nuvens.

     Depois a água volta novamente à superfície terrestre sob a forma de precipitação - chuva, neve ou granizo. Uma parte cai diretamente nos oceanos, mares rios e lagos, outra escorre à superfície terrestre e outra infiltra-se no solo, formando lençóis de água subterrâneos. A água absorvida pelo solo passa para as plantas, que a absorvem pelas raízes.


     Os animais obtêm a água consumindo as plantas ou bebendo nos rios, riachos e fontes. Pela respiração e transpiração dos organismos, a água regressa de novo à atmosfera. Assim, o ciclo repete-se continuamente, mantendo-se mais ou menos constante a quantidade de água no nosso planeta.
Existe uma circulação de água da superfície terrestre para a atmosfera e desta para a superfície da Terra. Isto significa que grande parte da água que a Terra perde por evaporação, volta à Terra com a chuva, a neve e o granizo.



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